sexta-feira, 15 de abril de 2011

Não quero nada disso para mim...


Nem eu, nem ninguém...eu sei!!

Estou a ver o programa da Fátima, onde hoje se fala de partos, gravidez e tal... portanto, interessa-me!

A jovem ao relatar o seu primeiro parto conta a maioria das histórias que acontecem na maternidade... a mesma solidão da grávida horas a fio e como tal a exclusão do pai durante, diria mesmo, toda a estadia da sua companheira e filhote, as regras monótonas e e inflexíveis durante a dilatação (cama, soro, CTG), enfim...

A jovem conta como mudou para o segundo parto, decidiu realizá-lo acompanhado em casa e na água (coisa que não será realidade por aqui nos próximos tempos e é bem capaz de ser considerado paneleirice por muitos profissionais de saúde)!!

Bem só sei que o que puder fazer para dar um final diferente na minha história, fá-lo-ei! Mas receio que a minha posição inevitavelmente vulnerável e submissa na altura, desvalorize totalmente as minha decisões perante a equipa de saúde!! A ver vamos!


7 comentários:

  1. Eu não tenho razão nenhuma de queixa. Fui eu própria que disse para o pai ir descansar para o carro, até porque depois de levar a edpidural eu tb já só queria descansar e sim dormi umas boas horas e o rapaz quase que nascia com a mãe a dormir uma sesta.
    Qd foi altura de nascer chamei o pai e ele veio ajudar. Estive sempre acompanhada por colegas, nunca me deixaram a não ser qd quis dormir.
    Mal entrei em trabalho de parto, chamei o meu marido para ele vir para junto de mim e ele poderia terlá ficado, eu é que achei ue a madrugada seria para ele descansar até porque tb é enfermeiro e ia fazer noite no dia seguinte.
    Não te preocupes, que não é sempre assim. Tb há histórias bonitas e eu adorei a minha.
    Beijocas

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  2. Mas lá está, foste tu quem conduziu a tua história! E é isso que quero para mim, estar satisfeita numa altura tão importante!
    E sabes bem que muitas vezes não é assim, porque dá mais jeito, é mais comodo a alguém, porque te tiram ou nunca tiveste poder de decisão... enfim historias há muitas!!

    bjim

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  3. Eu mana como tu bem sabes companhia não me faltou e não tenho k dizer das duas enfermeiras k cuidaram de mim depois de tar no quartos mas antes sim tive uma parte k me senti triste... e até vontade de chorar, e também um certo comentário de uma auxiliar um pequeno mas grande... parvo estúpido até nem tenho palavra pa defenir.. mas de resto td 5 estrelas...

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  4. Sabes que nestas alturas só queremos o melhor para o bebé. Tb tive com soro e ligada ao CTG, mas não me importei nada, porque sei que uma boa vigilância tb é importante.
    Bem, o facto de o trabalho de parto ter sido da 1 da manhã às 7h, fez com que não me importasse nada de estar na caminha. eheh
    Agora abandonada nunca me senti, mesmo qd não deixaram ficar o pai no internamento (ainda não estava em trabalho de parto e depois das 9h ninguém podia estar no internamento).
    Mandei o pai para casa, pq achei que era crescidinha e que ficava ali bem, já que nem em TP estava.
    Mal entrei em TP, fui para o blo (tinha uns 2 cm de dilatação) e chamei-o logo e aí os pais podem acompanhar sempre.
    Há quem faça um plano de parto e entregue atempadamente na maternidade. Experimenta.
    Beijocas

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  5. É como te disse pimpolha só espero ter uma experiência favorável, já que é um momento tao importante...mas vai daí e estar a planificar e ser tao inflexível também nao! Se me derem voz activa em todo o processo, já estarei satisfeita! Quanto à presença ou nao de acompanhante, é claro que se tiver de optar preferia nao ficar sozinha...e quanto a isso, sim admito é mesmo por mimo a mais, porque sei que estarei muito bem acompanhada pelas colegas! mas se possivel, queria mesmo partilhar tudo com o marido!

    A minha maninha tem toda a razao, assisti a todo o parto (vês, como na maternidade foram porreiros, deixaram-me participar além do marido dela) e mesmo sendo o primeiro, foi uma maravilha, um sonho de parto, correu tudo lindamente!
    bjim

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  6. Olha Andreia pela minha experiência (que espero repetir desta vez) correu tudo às mil maravilhas e pouco ou nada mudava. Entrei em trabalho de parto em casa onde me rebentaram as águas e as contracções já eram fortes e com intervalo de 5min. Deu entrada no Hospital à 1h15 e fui atendida no Bloco de Partos à 1h30. Quando entrei no Bloco de Partos estava sozinha, mas foi só a demora de me fazerem o assessment e me ligarem ao CTG para saber se estava tudo bem. Depois troquei de roupa e o meu marido entrou logo es assim permaneceu sempre comigo. A minha filhota nasceu as 3h da manha e o Carlos continuava a meu lado. Veio comigo para o "recobro" e só depois saiu um bocadinho para relatar o que tinha visto a minha família que estava em pulgas cá fora.
    Quando vim para a enfermaria fiquei sozinha a restante noite. Mas compreendi perfeitamente pela hora (deviam ser umas 4h30, talvez) e porque estava tão cansada e a Lara dormia tão profundamente que tinhamos mesmo que descansar. A partir daí, nunca me senti sozinha. As horas de visita eram quase que "intermináveis", com o pai sempre presente e com as restantes visitas num entra e sai (como estive num quarto sozinha elas deixavam ter 3 pessoas). A equipa sempre disponível e deixando-nos tranquilas.
    Recordo me da minha ansiedade na 1ª noite, estava estoirada mas todo o pequeno ruído que a Lara fazia me "preocupada" e me despertava... Por isso acredito que passei a noite toda em claro, uma vez que às 7h da manhã quis ir tomar banho de vez.
    Por isso não te preocupes, vai correr tudo bem. Existem regras como é lógico, mas algumas até são pensadas para o nosso bem. Relaxa que não te sentirás sozinha ou desamparada.
    Beijinho

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  7. Obrigada pelo testemunho Ana, é bom saber das histórias da nossa maternidade, principalmente histórias assim que nos deixam todas animadas :D!

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