sexta-feira, 11 de março de 2011

Detesto misturas...

Das coisas parvas que detesto...

Não sei como é no sítio onde vivem...mas em muitos sítios cá em São Miguel, há o mau hábito de chamar as coisas pelos nomes que não são...
A ver se me faço entender...com um exemplo simples...

Namorei por 10 anos e nestes 10 anos mesmo com toda a intimidade para tal...nunca permiti ser chamada de nora, sem o ser, chamar a mãe dele de sogra sem o ser, ou como muito se usa chamar os irmãos do/a namorado/a por cunhado/a sem o serem... nunca gostei dessas antecipações...não sabemos o dia de amanhã e legalmente esses laços não existem e pronto!!
Tenho e tive tantos exemplos desses à minha volta... que me enervam (pronto sei que é tolo, mas enfim...pelo menos admito)!

Para mim o gozo da coisa, está em estabelecer laços legais e aí sim assumir todos os parentescos a que se tem direito! De resto acho uma grande falta de noção da realidade...


4 comentários:

  1. Ora aí está! Não concordo contigo.
    Se fores ver a definição de casamento:
    "Casamento, casório ou matrimônio/matrimónio é o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais, embora possa ser visto por muitos como um contrato."

    Podes ver que desse inclui o reconhecimento social, sem ter de haver, de facto, um laço legal. As relações de afectividade deverão também ser valorizadas.

    Há também sociedades em que o casamento legal simplesmente não existe, e os laços não deixam de existir. A sogra será sempre a avó dos teus filhos. A cunhada será tia, e por aí adiante.

    Como vivo com o Miguel vai fazer 2 anos, e toda a minha vida é feita como se de casados nos tratássemos (o tal reconhecimento social), trato os meus sogros por sogros e a minha cunhada por cunhada. Muito mais difícil é chamar o companheiro de minha mãe de padrasto, acredita!

    Tenho dito!
    Bjos linda. :)

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  2. Aí está, linda!!!
    Ontem lembrei-me, mais tarde, que poderia vir a gerar controvérsia, porque realmente parece que ponho todas as relações no mesmo saco!! E não é !! Sublinho todo o teu comentario, tambem partilho da mesma opinião. É claro que não me refiro às relações socialmente conhecidas como "união de facto" ou sem qualquer papel que ateste o relacionamento. Todos reconhecem esses casais como tal e obviamente os vinculos existem...

    Refiro-me a relações bem "menos profundas" relativamente ás que te referiste. Ás que parecem mais "namorico de escola"...mas em já são todos "família", será que me faço entender?
    bjim

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  3. Percebi isso à primeira, mas achei que tinha algo para comentar.

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